Quando eu era pequenina, para além de evitarem dotar-me de um vocabulário que teria pouca utilidade após a saída do infantário (xixa, popó, ao-ao), os meus pais também saltaram etapas e ensinaram-me a comer como gente grande. Tenho a certeza de que a minha destreza manual também terá saído beneficiada (e, coitadinha de mim, nem assim), mas acima de tudo a minha educação esmerada no campo das maneiras à mesa dita que, desde miúda, nunca me tenha sentido insegura à mesa, seja numa conferência, numa gala ou numa tasca. E esta segurança não tem preço, tanto no trabalho como na vida real (wink, wink).
Outra das coisas que garante é que eu sempre soube que se colocam no colo guardanapor de pano e se deixam na mesa os de papel. Resultado: neste país onde eu moro, e que os guardanapos aparecem com a frequência daqueles cometas raros ou dos e-mails do idiota do francês que não me liga nenhuma, tenho duas hipóteses - deixo os alemães porem aquela meia árvore que lhes colocaram ao lado do garfo no colo, não fazer o mesmo e deixá-los pensar que eu sou muito mal educada. Ou trazer uma fotocópia do Knigge, a Bobone cá do sítio, no bolso e fazer figura de snob. Como a minha mãe também me passou algum bom-senso, vai ganhando a primeira.
Outra das coisas que garante é que eu sempre soube que se colocam no colo guardanapor de pano e se deixam na mesa os de papel. Resultado: neste país onde eu moro, e que os guardanapos aparecem com a frequência daqueles cometas raros ou dos e-mails do idiota do francês que não me liga nenhuma, tenho duas hipóteses - deixo os alemães porem aquela meia árvore que lhes colocaram ao lado do garfo no colo, não fazer o mesmo e deixá-los pensar que eu sou muito mal educada. Ou trazer uma fotocópia do Knigge, a Bobone cá do sítio, no bolso e fazer figura de snob. Como a minha mãe também me passou algum bom-senso, vai ganhando a primeira.